Monkeypox

Para realização do diagnóstico laboratorial de Mpox devem ser priorizados as seguintes amostras biológicas: material vesicular, crosta e lesões de mucosas. Deve ser dada preferência para as amostras de material vesicular ou pustular, sempre que esses materiais estiverem disponíveis, conforme descrito a seguir.

• Material vesicular (secreção da vesícula): A coleta de material de lesões cutâneas ou mucosas deve ser realizada por meio de swab, sendo o método mais indicado para confirmação diagnóstica. Swabs estéreis de nylon, poliéster, Dacron ou Rayon são os indicados. Deve-se realizar esfregaço forte e intenso sobre uma ou mais lesões, dando preferência às lesões vesiculares ou às pústulas. Quando o paciente suspeito apresentar mais de uma vesícula, sugere-se coletar um swab de cada lesão, no mínimo, dois swabs por paciente, e armazenar todos os swabs num mesmo tubo seco, formando um pool (conjunto) de amostras do mesmo paciente. Não é recomendado romper as lesões com instrumentos cortantes ou perfurantes diante do risco de acidente com secreção.

 • Crosta (Crosta de lesão): Quando o paciente é encaminhado para coleta em fase mais tardia, na qual as lesões já estão secas, o material a ser encaminhado são as crostas, as quais devem ser armazenadas em frascos limpos sem líquido preservante. Quando o paciente suspeito apresentar mais de uma lesão, sugere-se coletar, no mínimo, quatro amostras de crosta por paciente, se possível, e armazenar todas num mesmo tubo seco, formando um pool (conjunto) de amostras do mesmo paciente.

• Lesão de mucosas (oral/ região perianal e genital): Coletar o material dessas lesões em swab, seguindo as orientações descritas para a coleta de material vesicular.